sábado, 15 de fevereiro de 2014

geografia

Escassez de água pode comprometer absorção de CO2 na Amazônia, aponta estudo. 

Artigo divulgado pela revista Nature indica a hipótese. Cientistas estudaram a região por 2 anos.


A Amazônia ganhou a capa da última edição da conceituada revista Nature. O motivo: um estudo inédito aponta que, em períodos de seca, a floresta tende a absorver quantidade menor de dióxido de carbono (CO2). 

O artigo, produzido em conjunto por autores brasileiros, americanos e europeus, ligados a dez instituições de pesquisa, foi publicado na edição de quinta-feira (6). Ele se baseia em observações realizadas durante os anos de 2010 e 2011. Durante esse período de tempo, os pesquisadores sobrevoaram 80 vezes a área da Bacia Amazônica (uma média de duas por mês em cada uma de suas quatro regiões). 

Em 2010, a Amazônia sofreu um período de seca. Nesse ano, por conta das queimadas, seu nível de emissões de CO2 atingiu a casa das 510 milhões de toneladas, um recorde. Em contrapartida, apenas 30 milhões de toneladas do gás foram absorvidas. Isso significa que as 480 milhões restantes acabaram na atmosfera. 

Já em 2011, a situação variou bastante. Choveu mais do que a média prevista e 250 milhões de toneladas de CO2 foram absorvidas. O “superávit” constatado ficou entre os 50 e 60 milhões de toneladas. Nesse caso, a floresta funcionou como “sumidouro” do principal gás causador do efeito estufa.

  
                     Países desenvolvidos exportam emissões de carbono 
  
Durante sua vida útil, o iPhone 5S emite o equivalente a 70 kg de dióxido de carbono. A boa notícia: isso é 4 kg a menos do que o iPhone 5.

Seja como for, cerca de três quartos desse dióxido de carbono são considerados de responsabilidade não dos Estados Unidos, mas de lugares como China, Taiwan, Coreia do Sul e Mongólia Interior (região autônoma da China), onde o telefone e seus componentes são fabricados.

A globalização –a qual, no processo de "exportar" produção e emprego dos países ricos para os pobres, "exportou" também o dióxido de carbono emitido para a fabricação dos produtos- adiciona um novo aspecto à alocação das responsabilidades pela emissão de carbono na atmosfera: será que essas emissões devem ser de responsabilidade dos países fabricantes ou dos países para os quais os produtos se destinam?

Dois anos atrás, algumas das localidades mais ambientalmente corretas dos EUA solicitaram à seção americana do Instituto Ambiental de Estocolmo que calculasse suas emissões de carbono. Em vez de contabilizar o carbono que produziam, elas queriam um inventário das emissões geradas na fabricação, no transporte, na utilização e na eliminação do que é consumido nesses lugares.

O resultado surpreendeu. San Francisco, por exemplo, gerou em 2008 apenas 8 milhões de toneladas de CO2 ou equivalente. O consumo da cidade, por outro lado, acrescentou quase 22 milhões de toneladas de carbono à atmosfera. Usando medições baseadas no consumo, as emissões do Oregon saltaram em 2005 de 53 milhões para 78 milhões de toneladas. "As pessoas que nos contrataram se viam como muito 'verdes' e inovadoras", disse Frank Ackerman, que na época chefiava o Grupo de Economia Climática da entidade nos EUA. "Eles achavam que, por terem boas iniciativas em andamento, teriam um resultado menor, apesar de muitos dos produtos industriais por eles consumidos serem fabricados no exterior."

O foco no consumo faz sentido. Compreender o seu impacto sobre a mudança climática é um primeiro passo necessário para que as pessoas e as cidades, grandes ou pequenas, tomem medidas concretas para reduzir as emissões de carbono. Este novo tipo de cálculo, no entanto, pode ter um efeito imprevisto sobre a política internacional de mudança climática, deslocando a responsabilidade em escala global.     




Afeganistão luta contra desnutrição infantil.


No hospital Bost, em Lashkar Gah, Bibi Sherina estava sentada num leito da enfermaria de desnutrição grave e aguda com seus dois filhos. Com apenas três meses de idade, Ahmed parecia maior que seu irmão Mohammad, que tinha um ano e meio e pesava menos de cinco quilos.

Outro leito era ocupado por Fatima, com menos de um ano de idade e tão desnutrida que seu coração estava entrando em falência. Os médicos disseram que a menina morreria em pouco tempo, a não ser que seu pai conseguisse dinheiro para levá-la a Cabul para uma cirurgia.

Hospitais afegãos como o Bost, na capital da província de Helman, vêm registrando forte aumento nos casos de desnutrição infantil grave.

Em todo o país, segundo cifras da ONU, o número desses casos cresceu 50% ou mais comparado a 2012.

Mesmo a capital registrou aumento. "Em 2001 a situação foi ainda pior, mas hoje estamos no pior momento desde aquele ano", disse Saifullah Abasin, diretor da enfermaria de desnutrição do hospital infantil Indira Gandhi, em Cabul.
Daniel Berehulak/The New York Times
Samiullah, de 8 meses, possui desnutrição crônica; ele está sendo tratado em hospital do Afeganistão


As razões do aumento ainda não estão claras. A maioria dos médicos e funcionários humanitários concorda que a guerra contínua e o deslocamento de refugiados estão contribuindo para a desnutrição. Para alguns, o número crescente de pacientes infantis pode ser um bom sinal, pelo menos em parte, pois indicaria que mais afegãos pobres estão ouvindo falar que há tratamento disponível.

Quase todas as vias de suprimento de alimentos sofrem problemas ou estão rompidas. Os esforços para informar a população sobre nutrição e saúde, com frequência, são dificultados por tradições conservadoras que mantêm as mulheres enclausuradas, sem acesso a qualquer pessoa de fora da família. A agricultura e as fontes tradicionais de apoio social foram prejudicadas pela guerra e pelo êxodo de refugiados para as cidades. Os programas de alimentação terapêutica foram comprometidos, na medida em que o fluxo de ajuda foi obstruído por tensões políticas ou violência.

Em nenhum lugar a situação parece ser tão obviamente grave quanto na enfermaria de desnutrição do hospital Bost, que vem recebendo 200 crianças por mês com desnutrição grave e aguda -quatro vezes mais que em janeiro de 2012, segundo a organização Médicos Sem Fronteiras, que fornece verbas e profissionais ao hospital, administrado por afegãos.

Um paciente, o garoto Ahmed Wali, de dois anos, apresentava kwashiorkor, condição resultante de deficiência de proteínas, com cabelos alaranjados, abdome distendido e pés inchados. Samiullah, bebê de oito meses, sofria de marasmo (desnutrição crônica), em que o rosto da criança parece o de um idoso enrugado.

No final do ano passado, a Médicos Sem Fronteiras ajudou o hospital Bost a quase dobrar o número de leitos na ala pediátrica, mas ainda não há leitos suficientes. Entre 40 e 50 crianças recebem tratamento a cada dia; cada leito geralmente é ocupado por duas crianças, pelo fato de elas serem tão pequenas. Quase 300 outras crianças seguem um programa de alimentação para pacientes ambulatoriais. O pediatra Mohammad Dawood disse que, entre junho e agosto, o hospital perdeu sete a oito pacientes infantis por mês por desnutrição, número que caiu para cinco em setembro.

Diferentemente das crises de desnutrição vistas em outros lugares do mundo, esta não está vinculada à escassez de alimentos específicos ou ao fracasso de safras. Além disso, os pais não aparecem subnutridos, mesmo quando seus filhos estão.

Os médicos que tratam das vítimas propõem muitas explicações. "Há minas terrestres nos campos, e eles não têm como chegar às suas plantações", disse Dawood. Para o médico Yar Mohammad Nizar Khan, diretor de pediatria do hospital Bost, a causa está na falta de aleitamento materno.
Daniel Berehulak/The New York Times
Noor Ahmad, 4, foi trazido ao hospital Bost para tratamento contra desnutrição


O acesso à água potável é difícil no país, e a maior parte do leite consumido é leite em pó. É uma receita para diarreia e outras condições que agravam a desnutrição.

Os casos de desnutrição aguda já chegam a mais de cem por mês no hospital infantil Indira Gandhi, em Cabul, com entre cinco e dez mortes mensais. Os casos dobraram desde 2012, disse o médico Aqa Mohammad Shirzad, encarregado dos programas de desnutrição pediátrica do hospital.

Cada um dos 17 leitos que o hospital tem para pacientes gravemente desnutridos está ocupado por pelo menos dois pacientes. A UTI contra desnutrição possui uma incubadora que não funciona, uma bomba de sucção e tubos de oxigênio (para máscaras respiratórias) utilizados sem suportes ou conexões adequadas. Recentemente, um garoto de cinco anos estava sendo tratado sobre um banco, porque o tubo de infusão não chegava até o leito. Faltavam duas vidraças na janela ao lado.

Este é o melhor hospital pediátrico do país, aquele para o qual o pai da menina Fatima foi orientado a levá-la para passar por cirurgia cardíaca.



                 Flatulência de vacas provoca explosão na Alemanha.

 

O gás metano expelido por vacas provocou uma explosão em um celeiro na Alemanha na segunda-feira.

A explosão feriu um dos animais e danificou o teto do celeiro no vilarejo de Rasdorf, na região central do país.

O gás acumulou-se com a flatulência e arrotos expelidos por cerca de 90 vacas, que se acumulou no local. A polícia disse à agência de notícias Reuters que um foco de "energia elétrica estática provocou a explosão do gás".

Os serviços de emergência que visitaram à fazenda realizaram medições de gás metano no local.

Cada vaca é capaz de emitir 500 litros de gás metano por dia. O impacto ambiental da pecuária é alto, já que o metano é nocivo ao meio ambiente.

As vacas também expelem amônia, que pode danificar solo e água, devido ao nível tóxico de acidificação. 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

historia da geografia G.D

Geografia é a ciência que estuda o conjunto de fenómenos naturais e humanos que constituem aspectos da superfície da Terra, considerada na sua distribuição e relações recíprocas. A Geografia estuda a superfície terrestre. A origem etimológica do termo é derivada dos radicais gregos geo = "Terra" + graphein = "escrever". Descreve as paisagens que resultaram da relação entre o homem e a natureza. Desde a mais alta antiguidade o homem se preocupava com o conhecimento do espaço em que vivia. Às vezes esse conhecimento era uma resposta desejada pela curiosidade. Outras vezes tais conhecimentos tinham objetivos econômicos ou políticos. O modo como é tratado sistematicamente o conhecimento da Terra é o objetivo específico da Geografia. A Geografia é uma disciplina que nasceu na própria origem humana. Mas só se tornou uma ciência somente depois que a civilização grega floresceu.
A superfície terrestre é composta basicamente da atmosfera, da litosfera, da hidrosfera e da biosfera. É o habitat, ou meio ambiente. Nela vivem os seres humanos, os animais e as plantas.
A área da superfície da Terra é habitável. Ela apresenta diversas características. Uma das principais é a complexidade interativa dos elementosfísicosbiológicos e humanos. Dentre esses elementos podemos citar o relevo, o clima, a água, o solo, a vegetação, a agricultura e aurbanização.nota  Outra característica é como o ambiente varia muito de um lugar para outro, conforme os lados antagônicos: de um lado ostrópicos e, por outro as regiões polares frias, os desertos áridos ao contrário das florestas equatoriais úmidas, as vastas planícies rebaixadas em contraposição às montanhas íngremes e as superfícies geladas e despovoadas em oposição às grandes metrópoles que ultrapassam os milhões de habitantes. Outra característica ainda é a regularidade de determinados fenômenos já registrados. Trata-se dos climáticos. A regularidade dos fenômenos climáticos permite que se generalize sua distribuição no espaço geográfico. Os exemplos mais verdadeiros são as medidas térmicas e pluviométricas. As medidas térmicas e pluviométricas são os principais elementos climáticos para a agropecuária e outras atividades feitas pelo homem.
A geografia tem quatro preocupações particulares. Primeiro, a localização de seu objeto. Segundo, as inter-relações com os fenômenos (especialmente a relação entre a humanidade e o território, igualmente à ecologia). Terceiro, a regionalização. E, quarto, as áreas correlatas.Procura saber sobre os lugares onde há civilização, sua distribuição acima da superfície da Terra e os fatores de ambienteculturaeconomia e relativos à recursos da natureza. Esses fatores têm influência nessa distribuição. Trata-se de uma tentativa de respostas a perguntas sobre a possibilidade de reconhecimento populacional de uma região, modus vivendi e cultura e sobre os movimentos e relações ocorridas nos lugaresdiferenciados. Foi sistematizada como disciplina acadêmica em atribuição aos pesquisadores Alexander von Humboldt e Carl Ritter, que viveram no Século XIX

O conceito de geografia

A geografia é uma ciência que estuda a relação que a Terra tem com os seus habitantes. O desejo dos geógrafos é o conhecimento do lugar onde vivem os homens, as plantas e os animais, a localização dos rios, dos lagos, das montanhas e das cidades. Estudam o que motiva o encontro e a localização desses elementos e suas inter-relações. A origem etimológica da palavra "geografia" é derivada do grego geographía (γεογραπηία), cujo significado é descrição da Terra.
A grande dependência da geografia pertence à outras áreas do conhecimento para a obtenção de informações básicas, em especial em algumas subdivisões da ciência. São utilizados pela geografia os dados da química, da geologia, da matemática, da história, da física, da astronomia, da antropologia e da biologia e principalmente da Ecologia, pois tanto a Ecologia como a Geografia são estudos que se inter-relacionam, justamente porque sua preocupação são as análises biológicas, de fatores geológicos e dos ciclos biogeoquímicos dos Ecossistemas, isto é, dos seres vivos (inclusive os povos) que se relacionam com o seu meio ambiente.
São utilizadas pelos geógrafos numerosas técnicas, como viagensleituras e estudo estatístico. Os mapas são o instrumento e meio de expressão mais importante do profissional da geografia. Além do estudo de mapas, esses desenhos são atualizados pelos geógrafos porque eles mesmos são pesquisadores especializados, garantindo ainda mais o nosso conhecimento geográfico.
Como o conhecimento da geografia tem fundamental importância no cotidiano das pessoas, começa-se a aprender geografia no jardim de infância ou no ensino fundamental e chegando até auniversidade. O estudo da geografia tem como objetivo básico o desenvolver o fato de saber para onde vai dirigir um meio de transporte, de ser capaz de ler mapas, de compreender as relações espaciais e de conhecer o tempo, o clima e os recursos naturais.
homem sempre teve necessidade e utilização própria do conhecimento geográfico. A necessidade dos povos pré-históricos era o encontro de cavernas para habitação e reservas regulares deágua. Também era necessidade dos povos primitivos a habitação nas proximidades do lugar da caça. Tinham capacidade de localização dos rastros deixados pelos animais e as trilhas por onde os inimigos andavam. A utilização feita pelos povos primitivos eram do carvão ou da argila colorida para o desenho dos mapas primitivos de sua região nas paredes das cavernas ou nas secura das peles dos animais.
Com o passar do tempo, o aprendizado do homem era a prática da agricultura e a domesticação dos animais. Era forçada por essas atividades a atenção prestada ao clima e à localização dospastos. Mas o fato de estender o seu conhecimento era restrito à possibilidade da distância a ser percorrida num só dia.
Nos dias de hoje, nós não podemos ter a satisfação com um conhecimento geográfico que se restringe à área de adjacência das nossas casas. Atualmente, nem mesmo é o bastante as pessoas terem conhecimento das proximidade das terras e dos mares, como era comum acontecer durante o Império Romano.                                 
                                                                         
                                        Geografia      

                                                                    mapa do brasil.